quinta-feira, 11 de outubro de 2012

SOB O LUAR

SOB O LUAR

Orquestro uma sonata sob luar
Às margens deste mar incandescente
Formado pelo amor que vem da gente
E que jamais termina de minar.
Percorro tua carne e devagar
Clamando por desejo inconseqüente
Vibrando em sensação audaz e quente
Sentindo o coração descompassar.
Atado no teu corpo em laço firme,
Não sei se vou sequer sobreviver.
Por isso é que te peço: reafirme
O que tu sentes, bela e doce amada.
Tomando com firmeza este meu ser
Que sem amor não vive, não é nada...

 MARCOS LOURES

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