segunda-feira, 1 de outubro de 2012

SEM TER PARAGEM

SEM TER PARAGEM

Persigo meu amor sem ter paragem
Em vastas caminhadas de minha alma
Por dentro deste amor, minha viagem,
Ao mesmo tempo dói e tanto acalma.

Sentindo teu desdém, me desespero
E quase me entregando, sem sentido,
Ao mundo que perdido não mais quero.
De tanto amor que sempre tem havido.

Ávido de saber por onde andaste
No tempo em que vivias outras trilhas
Nem sinto, mas causando tal desgaste,
Revivo tais saudades maltrapilhas.

Bem sei que nada mais resta do fato,
Queimaste da gaveta esse retrato...

MARCOS LOURES

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