NA LIMPIDEZ DAS ALMAS
Na limpidez das almas que se tocam
Em clareiras divinas e sagradas
As almas que se tocam vão, aladas,
Distante dos temores que as deslocam
Para longe do prumo. Desembocam
Seus sonhos e desejos, perfumadas,
Em sendas de ternura, delicadas.
Pacíficas, amores sempre alocam
Sem sacrifícios torpes que destrua
Nem medos, fantasias, que a ofusquem.
Por mais que nossas almas não se busquem
Se encontram navegantes, mar ou lua.
Concebo, sendo assim, amor sincero
Além de vida e morte, assim espero..
MARCOS LOURES
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